domingo, 20 de janeiro de 2013

MAPINGUARY






Em 2007 fiz o livro "Quem tem medo do Mapinguary", em parceria com Vássia Silveira, jornalista que trabalhou como educadora na Amazônia. Foi publicado em 2008 pela editora Letras Brasileiras. A história, sobre uma criança que vive nos seringais do Acre, me permitiu trabalhar com aquarelas, tentando recriar aquele sentimento de imersão na grandeza da floresta amazônica. Neste projeto, ousei interromper o texto escrito e propor uma sequência de imagens, no cerne da narrativa.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Anos 80: desenhos que aprendi fazer com os Yanomami

 









Estes desenhos foram publicados no Manual de Saúde Yanomam. O trabalho desta publicação, no final dos anos 80, envolvendo textos de orientação de saúde voltados para o uso dos índios e agentes de saúde comunitários, escritos pelos médicos que atuaram na área indígena a chamado da CCPY - antiga Comissão pela Criação do Parque Yanomami - foi coordenado pela fotógrafa CLAUDIA ANDUJAR, que me apresentou ao universo gráfico visual dessa cultura. Foi muito impactante sobre a minha formação.











































Naro, o gambá



Fuga de Naro. Série Morená, Editora Melhoramentos, 1986.




Funeral de Mel, outro personagem protagonista de "Naro, o gambá". Série Morená, 1986.




Antes os bichos eram gente, ancestrais dos animais. Muitas histórias narram acontecimentos desse tempo mítico em que o mundo como se vê hoje, estava em formação.  




Os bichos  envolveram-se na caça de "Naro, o Gambá" e acabaram por adquirir suas feições atuais, suas cores e seus habitats: bichos para flechar e comer!

ANOS 80 - SÉRIE MORENÁ









Naro no seu "tapiri", sua casa. As grandes malocas comunais Yanomami são formadas por tapiris que vão se juntando, emendando e formando grandes fileiras curvas e às vezes   fecham-se num grande círculo. Naro é um personagem difícil de compreender: é gente mas é ancestral de um bicho, o gambá. O gambá por sua vez, é um animal arborícola, adora morar em ocos de árvores. Naro é uma gente que em algum momento, na especiação, vai tornar-se gambá. Ele é fedorento mas se acha o máximo!